Professores fazem nova paralisação
Às 10h da manhã, fizeram uma passeata com apitaço nas principais ruas da cidade, com apoio da população. De acordo com o presidente da APLB-Sindicato de Porto Seguro (Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia), Álvaro Henrique Santos, 11 mil alunos estão sem aula, o que representa 33% do total de estudantes no município. Vários concursados ainda não tomaram posse e querem trabalhar.
“Reivindicamos mais professores em sala de aula. Temos 11 mil alunos sem aula, temos alunos em salas de 2 x 3 (metros), desativaram um lava-jato e utilizam como sala de aula improvisada. A verba do Fundeb teve aumento de 30% e nada foi repassado, queremos reajuste de salários. Mais de 42 milhões do Fundeb”, declaram Santos. Várias pessoas que assistiram a passeata apoiaram, disseram que estavam certos.
Usaram o exemplo do lava-jato como metáfora para que “limpe a educação, que sirva de rampa para os alunos serem prefeitos de Porto Seguro, mas com educação de qualidade”. Ainda lembraram o exemplo da manifestação dos índios, quando chegaram ao cruzamento das avenidas dos Navegantes e 22 de Abril, no centro da cidade. “Se os índios podem, nós também podemos. Vamos seguir o exemplo deles”, falaram os protestantes. Neste local, contaram com a presença da Polícia Militar.
Eles pediram a compreensão dos motoristas para esperarem um pouco pela manifestação. Cantaram o Hino Nacional e seguiram pela Avenida 22 de Abril, entraram na Getúlio Vargas, entre outras ruas. Passaram por diversas secretarias municipais, e outros órgãos governamentais. Professores reclamam das más condições das salas, “presas em celas”. Até o momento, não houve pronunciamento oficial da prefeitura de Porto Seguro. A redação do Jornal O Sollo procurou assessores de comunicação, mas já havia encerrado o expediente.
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